quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Marcos, um goleiro amado por todas as torcidas

















Acredito que qualquer coisa que se diga do Marcos, goleiro do Palmeiras e que agora deixa os campos de futebol, seria muito pouco. Querido por jornalistas e torcedores de outros times - quase uma unanimidade. Humilde, verdadeiro, amigo, bom filho, bom pai e um caráter raro nesse ambiente falso e tão corrompido que é o do futebol. Aqui estão alguns motivos que me fazem pensar assim:

Caráter

Marcos preferiu ficar com o Palmeiras quando o time foi rebaixado para a segunda divisão, do que ganhar milhões na proposta que tinha para jogar pelo Arsenal.

Marcos se emociona na despedida 
“Sem o Palmeiras eu não sou nada”
“É impossível ser um grande goleiro se você não joga num grande time”
“O Palmeiras pode contar comigo para o que precisar. Não é um contrato que vai fazer a diferença. Estou à disposição”
“Vendo as homenagens, parecia que eu tinha morrido”
“Hoje as coisas são diferentes, sou de outra época, de quando o auge era ser ídolo de um grande clube brasileiro. Ainda mais para um palmeirense, ser ídolo do Palmeiras”
“Sempre tive problema com peso, tinha que fazer bicicleta e esteira pra atingir o ideal, aí no ano passado eu treinava e meu joelho inchava, tive que fazer várias punções para tirar o líquido”
“Quando eu cheguei aqui o Palmeiras e vi o Velloso de perto, eu quase morri. Eu brincava lá em Oriente e quando eu defendia uma bola gritava ‘VELLOOOSOOO’”
“Teve um monte de goleiro camisa 1 melhor que eu no Palmeiras, mas camisa 12 acho que eu fui um dos melhores. Mas acho um pouco de egoísmo querer uma camisa só pra mim”
“Minha maior defesa foi uma bola que eu não defendi, o pênalti para fora do Zapata”
“Nunca fui de ficar fazendo eventos de marketing enquanto jogava. Sempre procurei me concentrar no meu trabalho, ser goleiro”
“Fazer procissão?!?! Esses caras tão loucos… Pergunta pra minha mulher se eu mereço ser canonizado…”
“O que meu pai me ensinou foi preservar meu nome. Acho que fiz bem isso aí”… (buáaaaa)”

Em Oriente, cidade onde nasceu o goleiro Marcos, a bandeira do munício e prédios públicos ganharam as cores verde e branco após a conquista da Libertadores em 1999.

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